Em 2021, o Brasil foi o 5.º país que mais sofreu ataques cibernéticos, segundo a consultoria alemã Roland Berger. E em 2024, o Brasil segue no ranking dos países mais afetados por ataques cibernéticos.
Entre as vítimas, estão empresas conhecidas do mercado como: JBS, Renner, CVC, iFood e até mesmo sites do governo, como SUS e CGU.
Com a frequência crescente dos ciberataques e vazamentos de Dados, ainda podemos realmente considerar esses eventos como imprevistos?
Não é uma questão de “se” acontecer um ataque, mas de “quando”, e as empresas precisam estar preparadas com um bom plano para reduzir os danos.
Por outro lado, ao mesmo tempo que manter a segurança dos Dados é imprescindível, dificultar o acesso a eles pode ser prejudicial.
Afinal, na economia da informação os Dados são os grandes responsáveis pelas vantagens competitivas, e por isso, colaboradores e muitas vezes até clientes precisam ter acesso a eles.
A solução para esse problema pode ser um bom plano de recuperação de desastres, ou Disaster Recovery, que garanta o backup seguro e eficiente dos Dados e possa ser recuperado com agilidade.
Neste artigo, vamos destrinchar esse conceito e mostrar como você pode reduzir o tempo de recuperação de dias para minutos.
Você vai encontrar aqui:
Boa leitura!
Disaster Recovery ou recuperação de desastres (em tradução livre), é um conjunto de políticas, procedimentos e ações que tem o objetivo de restabelecer a infraestrutura de TI, ou acesso aos Dados de uma empresa após um evento adverso.
Como, por exemplo:
O mais importante e que garante a sua eficácia é que o Disaster Recovery é uma estratégia preventiva.
Ou seja, ele é elaborado antes mesmo que um desastre ocorra, preparando a empresa para caso ele aconteça ou não.
Assim, graças a essa antecipação, os danos causados por esses eventos podem ser mitigados ou até mesmo totalmente excluídos.
Com a recuperação rápida dos Dados e serviços afetados, o Disaster Recovery possibilita que a empresa volte a funcionar normalmente sem grandes impactos.
Apesar de serem relacionados e de fato terem pontos em comum, os conceitos de Disaster Recovery e Business Continuity não são sinônimos. Cada um deles tem funções diferentes no gerenciamento de emergências.
Em outras palavras, podemos dizer que:
O Business Continuity tem o objetivo de manter a empresa funcionando (mesmo que parcialmente) durante a ocorrência de um desastre, seja ele um ciberataque, problemas no sistema operacional, quedas de energia prolongadas, desastres naturais, etc.
Já o Disaster Recovery foca em garantir que a empresa volte a funcionar em sua normalidade, com 100% da operação, no menor tempo possível, a fim de mitigar os possíveis prejuízos e danos ao negócio.
Ou seja, ambas são estratégias preventivas e proativas, que preparam as empresas para lidar com as situações de anormalidade.
Entretanto, ao invés de serem similares, como muitos imaginam, elas são complementares.
Enquanto o Business Continuity mantém o negócio funcionando em meio à crise, o Disaster Recovery trabalha para saná-la.
Elaborar um Disaster Recovery Plan (DRP) é um processo que envolve várias etapas, desde a avaliação da vulnerabilidade e definição das exigências do projeto, até o programa de manutenção.
Ele pode ser desenvolvido internamente, pela própria equipe de TI da empresa, ou externamente, com a ajuda de profissionais especializados e com vasta experiência na área.
Em ambos os casos, o objetivo é reduzir ao máximo o downtime e a perda de Dados da organização.
Por isso, mesmo antes de começar o seu planejamento é importante conhecer e calcular duas métricas essenciais para o DPR: Recovery Time Objective (RTO) e Recovery Point Objective (RPO).
Com essas duas informações em mãos, já é possível começar a elaborar o seu Disaster Recovery Plan. A norma ISO 22301 especifica os requisitos genéricos para a criação de um DRP.
Mas, se você quiser saber mais sobre o assunto, também pode baixar gratuitamente o nosso Guia de planejamento de recuperação de desastres.
Além dos benefícios centrais de manutenção da continuidade de negócios e proteção contra a perda de Dados, o Disaster Recovery Plan ainda oferece outras vantagens muito benéficas para as empresas.
Como, por exemplo:
Redução de custos: atualmente existem diversas soluções no mercado, entre elas o Disaster Recovery as a Service (DRaaS), ou seja, na Nuvem.
Nesse modelo a empresa só paga pelo o que é utilizado e não precisa investir na criação de infraestrutura in loco.
Entre as vantagens de trabalhar com um Disaster Recovery as a Service (DRaaS) estão: bom custo-benefício, escalabilidade, agilidade e simplificação dos processos de backup e recuperação.
Aliás, esses são justamente os grandes desafios de se elaborar um bom plano de recuperação de desastres.
Ao invés de diversas ferramentas, processos lentos e complexos de backup, soluções de DRaaS como o Actifio GO podem realizar o trabalho de Disaster Recovery em uma única plataforma baseada na Nuvem.
Líder em backup e recuperação de desastres, a Actifio GO foi recentemente adquirida pela Google Cloud, e passou a fazer parte da Google Cloud Platform.
Isso simplificou ainda mais o processo, já que agora tanto o painel único de controle da solução como seu faturamento estão dentro da GCP.
Outra grande vantagem do Actifio Go é a redução drástica do Recovery Time Objective (RTO).
Segundo estudos realizados pela Google Cloud, processos de recuperação que antes demoravam 10 dias, passaram a ser realizados em apenas 20 minutos.
Você pode saber mais sobre no nosso artigo Actifio GO: a solução Google Cloud para Disaster Recovery.
Parceira estratégica da Google Cloud na América Latina, a IPNET está pronta para te ajudar a implementar o Actifio Go e outras soluções em Nuvem na sua empresa.
Contamos com um time especializado em segurança de Dados pronto para te ajudar a desenvolver, executar e aprimorar o seu plano de Disaster Recovery.
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