Educação a distância: saiba tudo sobre esse modelo de aprendizagem!
A educação a distância (EaD) veio para ficar! Confira como se adaptar a ela.
Boston, Estados Unidos, 1728. Nascia o primeiro curso de educação a distância. Quase três séculos depois, em 2020, o uso da educação a distância na pandemia fez a EaD parecer novidade para muita gente.
De fato, muita coisa mudou desde o curso de taquigrafia do professor Caleb Phillips. Hoje, é inimaginável aguardar as aulas serem enviadas pelos correios, por exemplo.
Graças ao uso da tecnologia na educação, a EaD pôde se tornar o que conhecemos hoje. Bem como permitiu que as aulas continuassem até nos períodos mais restritos do isolamento social, causados pela Covid-19.
Mas, assim como a educação a distância não nasceu com a pandemia, ela não deve acabar junto com ela. Muito pelo contrário!
Segundo o último Censo de Educação Superior divulgado pelo Inep, em 2020, as matrículas em cursos superiores de EaD superam os presenciais.
Você pode estar pensando: “ah, mas 2020 foi o ano de início da pandemia”. Verdade.
Entretanto, esse dado é resultado de uma tendência que vem se desenhando nos últimos 10 anos. Neste período, enquanto as matrículas em cursos presenciais diminuíram 13,9%, nos cursos EaD, aumentaram 428,2%.
E já que o tema é educação, vamos recorrer a Charles Darwin. A adaptação é essencial para a evolução, e com as modalidades de ensino, não é diferente.
O ambiente educacional já não é mais o mesmo, e a necessidade de se adaptar é real e urgente.
Por isso, vamos explorar o universo e o impacto da tecnologia na educação a distância neste artigo. Por aqui você vai encontrar:
- Educação a distância: significado
- Como funciona a EaD na prática!
- Os 7 formatos da educação a distância
- Quais são os níveis de escolarização da educação a distância?
- Vencendo o estigma da EaD: benefícios
- Google for Education: a plataforma mais completa do mercado
Boa leitura!
Educação a distância: significado
Segundo definição do Ministério da Educação (MEC), a educação a distância é “a modalidade educacional na qual alunos e professores estão separados, física ou temporalmente”.
Nessa modalidade de ensino, o uso de ferramentas de comunicação são essenciais para manter professores e alunos conectados. E o processo de aprendizado ocorre com a ajuda de tecnologias de informação e comunicação.
No Brasil, a Lei n.º 9.394 regulamenta essa modalidade de ensino para todos os níveis de escolarização desde 1996. Mas, foram as faculdades as pioneiras nacionais em sua popularização.
Como funciona a EaD na prática!
Atualmente, o principal meio utilizado pela educação a distância é a internet. As aulas ao vivo ou gravadas, ficam disponíveis online para os alunos. Bem como o material didático e espaço para tirar dúvidas.
Os conteúdos abordados nos cursos de EaD e presenciais são os mesmos. Essa exigência é imposta e fiscalizada pelo MEC, que avalia ambas as modalidades com critérios idênticos.
Para se enquadrar na educação a distância, pelo menos 70% das atividades precisam acontecer remotamente. Isso significa que mesmo na EaD podem haver atividades presenciais.
Esse é o caso, por exemplo, de cursos superiores que exigem formação em laboratório. Nessas situações, tanto as aulas quanto as avaliações são realizadas presencialmente.
As demais provas podem ser aplicadas tanto de maneira online como presencial. Ficando a critério do curso e instituição de ensino escolhida.
Os 7 formatos da educação a distância
Diante das inúmeras possibilidades oferecidas pela educação a distância, combinadas as características das diferentes ferramentas de comunicação disponíveis no mercado, podemos dividir a EaD em 7 principais formatos:
- Síncrona: as aulas acontecem ao vivo, transmitidas por uma ferramenta online;
- Assíncrona: aulas são gravadas e disponibilizadas em uma plataforma online;
- Tempo fixo: alunos e professores precisam estar conectados em horários predefinidos. É o formato mais comum quando se utiliza ferramentas síncronas como, por exemplo, teleconferências;
- Open schedule: neste modelo, o processo de aprendizagem é mais independente, através de livros, e-mails, listas de discussão e entrega de trabalhos com prazos predeterminados;
- Híbrido: mescla práticas pedagógicas do ensino presencial e a distância, utilizando ferramentas de modelo síncrona e assíncrona;
- Por videoconferências: o nome desse formato já é auto explicativo. Mas, vale acrescentar que as videoconferências podem ser ao vivo ou gravadas;
- Baseada em computador: os alunos têm horários e dias específicos para se reunirem em sala de aula ou laboratórios de informática para ter acesso aos computadores e, consequentemente, ao conteúdo.
Quais são os níveis de escolarização da educação a distância?
No Brasil, o MEC autoriza a educação a distância em todos os níveis de escolaridade.
Isso significa que a modalidade EaD pode ser oferecida desde a Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), até a Educação Superior. Incluindo graduação, pós-graduação, cursos de extensão, técnicos, de especialização, profissionalizantes e MBA.
Além disso, a modalidade ainda pode ser aplicada em cursos livres, preparatórios, de certificação e corporativos.
A única preocupação é o tipo de curso escolhido. O MEC proíbe algumas graduações na modalidade EAD. Como, por exemplo, medicina, veterinária, odontologia, entre outros.
Para cada um dos níveis, a educação a distância vai utilizar os formatos que mais atendem a faixa etária e objetivos dos alunos.
Vencendo o estigma da EaD: benefícios
Podemos dizer que a educação a distância ainda carrega, erroneamente, dois estigmas: qualidade inferior do ensino e falta de conexão com professores e outros alunos.
A má fama pode ter até algum fundamento. Pois, apesar de ter sido implementada no Brasil desde 1999, somente em 2005 o MEC regulamentou o formato e estabeleceu políticas de garantia de qualidade da EaD.
Entretanto, hoje em dia, a qualidade da educação a distância não precisa mais ser uma preocupação. Afinal, como já falamos, atualmente o MEC avalia essa modalidade com os mesmos critérios da educação presencial.
O isolamento também não precisa mais ser uma preocupação. Com o desenvolvimento e popularização das tecnologias de comunicação, hoje, há muitas formas de manter as turmas e professores conectados, até mesmo em tempo real.
A modalidade de educação a distância oferece ainda muitas outras vantagens. Entre os benefícios para as instituições de ensino, podemos citar:
- Redução de custos com infraestrutura;
- Fim da barreira geográfica: oportunidade de recrutar profissionais e alunos de qualquer lugar do mundo;
- Chance de escalar o crescimento da instituição de ensino, principalmente no formato de EaD assíncrono;
- Oferecer mais flexibilidade e autonomia para os alunos;
- Disponibilizar um experiência moderna, alinhada às necessidades atuais dos alunos;
Google for Education: a plataforma mais completa do mercado
Até aqui já ficou claro qual a influência da Tecnologia na educação. Graças a ela, pudemos sair das aulas enviadas por correio pelo professor Caleb Phillips para aulas interativas, em tempo real e com diversos recursos de aprendizado. A mudança é tanta, que quase não dá para acreditar que é a mesma modalidade de ensino.
E se o uso da tecnologia na educação foi a chave para transformar a EaD no que conhecemos hoje, ter as ferramentas certas pode definir o futuro das instituições de ensino.
O Google for Education é uma plataforma completa, que oferece todos os recursos para uma educação a distância de qualidade. E ainda conta com a tecnologia e segurança da Google Cloud.
Com ele, sua instituição pode potencializar o aprendizado usando as ferramentas simples, seguras, flexíveis e que já fazem parte do dia a dia da maioria das pessoas (diminuindo a curva de aprendizagem).
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