Migração para a Nuvem

Lift and Shift: entenda o modelo de migração para nuvem

Tempo de leitura: 3 minutos
nuvem acima de um teclado representando a computação em nuvem

Não existe uma maneira única para mover um aplicativo do seu data center local para a nuvem. Entretanto, um dos caminhos mais eficientes é o Lift and Shift, que move um aplicativo e seus dados associados para uma plataforma em nuvem, sem redesenhar o aplicativo.

Pensando nisso, trouxemos no texto de hoje tudo que você precisa entender sobre esse modelo de migração para nuvem.

Continue lendo e saiba mais!

Ou, caso prefira, vá direto ao tópico que você deseja saber mais:

O que é o modelo de migração Lift and Shift

Por que utilizar a Lift and Shift?

A vantagem da migração Lift and Shift

Os Cinco R’s

A IPNET

O que é o modelo de migração Lift and Shift

O modelo de migração Lift and Shift envolve a transferência direta de aplicativos e cargas de trabalho existentes de um ambiente on-premises (local) para um ambiente de nuvem, geralmente com poucas ou nenhuma modificação no código ou na arquitetura do aplicativo.

Seu principal objetivo é aproveitar os benefícios da nuvem, como escalabilidade, flexibilidade e custos reduzidos, sem a necessidade de redesenhar ou reescrever completamente os aplicativos.

Entretanto, essa abordagem nem sempre otimiza completamente a infraestrutura e os recursos de nuvem, uma vez que não leva plenamente em consideração as capacidades nativas da nuvem.

Mas é frequentemente escolhida por sua simplicidade e velocidade de implementação, especialmente quando o tempo e os recursos são limitados.

Por que utilizar a Lift and Shift?

Grande parte das empresas passam por transformações digitais e, por isso, buscam novos modos de inovar, modernizar e adaptar suas aplicações à tecnologia em nuvem.

Como consequência, essas empresas utilizam diferentes plataformas de nuvem pública, como AWS, Google Cloud Platform e Azure.

Mas, por que utilizar esse modelo especificamente? Primeiramente, é uma opção atraente quando se deseja migrar rapidamente para a nuvem, minimizando a interrupção nos serviços e aplicativos existentes.

Além disso, essa abordagem ajuda a preservar o investimento feito em aplicativos e sistemas legados, evitando custos significativos associados a uma reengenharia completa.

pessoa desenhando o conceito de computação em nuvem em um quadro negro

A vantagem da migração Lift and Shift

Como falamos rapidamente antes, uma das principais vantagens da migração Lift and Shift é a simplicidade e velocidade de implementação que ela oferece.

Ao transferir aplicativos e cargas de trabalho existentes para a nuvem com alterações mínimas ou nenhuma no código ou na arquitetura, as empresas podem economizar tempo e recursos significativos.

Outra vantagem dessa abordagem permite que as organizações mantenham a estabilidade e a funcionalidade de sistemas legados, aproveitando ao mesmo tempo os benefícios da nuvem, como escalabilidade e redundância.

Isso é especialmente útil quando a prioridade é minimizar a interrupção dos serviços e manter a continuidade dos negócios durante a migração.

Os Cinco R’s

Após conhecer as vantagens desse modelo, ainda devem ter dúvidas sobre quais são as melhores estratégias para colocar em prática o Lift and Shift. Os cinco R’s são:

  • Rehost: essa estratégia utiliza de uma infraestrutura como serviço (IaaS), na qual você hospeda seu aplicativo em outro ambiente de hardware sem alterar a arquitetura do aplicativo. Essa migração é rápida e barata, porém a operação contínua pode ser dispensada já que a eficiência da nuvem não estará sendo aproveitada.
  • Refactor: já essa estratégia é conhecida como serviço (PaaS), na qual os aplicativos são executados na infraestrutura de um provedor de nuvem. Nesse sentido, os desenvolvedores podem reutilizar linguagens, estruturas e contêineres aproveitando códigos estratégicos para a empresa.
  • Revise: nessa estratégia é oferecido suporte aos requisitos de modernização do legado, modificando ou estendendo o código existente; em seguida, siga a rota de rehost ou refatoração para a nuvem. Dessa forma, as características da nuvem poderão ser aproveitadas da infraestrutura do seu provedor, porém com algumas despesas iniciais de desenvolvimento.
  • Rebuild: essa estratégia descarta o código de um aplicativo existente e o reestrutura. A principal vantagem é o acesso a recursos inovadores na plataforma do provedor que melhoram a produtividade do desenvolvedor.
  • Replace: nessa estratégia os requisitos de uma função empresarial mudam rapidamente, diminuindo tempo e investimento necessário para mobilizar uma equipe de desenvolvimento.
mulher com um tablet a mão em um ambiente on-premise

A IPNET

Apesar de apresentar uma série de vantagens, o Lift and Shift pode não ser o modelo ideal para todas empresas, sendo necessário uma análise mais detalhada das aplicações para entender qual a melhor estratégia.

Por isso, contar com um parceiro especializado em serviços em nuvem como a IPNET é fundamental!

Com mais de 20 anos de mercado, nosso objetivo é impulsionar a transformação digital nas empresas através da venda de produtos do Google, além de oferecer serviços de otimização de nuvem e segurança.

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Author

Carlos Abner